Coluna Política – Notas miúdas da política rondoniense, Sandro Rocha ajeita o nó da gravata

Sandro Rocha ajeita o nó da gravata

O diretor-geral do Detran/RO, Sandro Rocha, já se move como quem sente o fim do ciclo. Vai deixando o gabinete mais leve, ajeitando a agenda e afinando conversas. Quer uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa em 2026 — isso já é praticamente certo. A dúvida é a embarcação: União Brasil? PSD? Avante? Enquanto não decide, observa o rio político correr, esperando o momento exato de pular no barco certo. Prudência velha, ambição nova.

Pedro Geovar, o policial civil que costura caminhos
O vereador Pedro Geovar, representante legítimo da Polícia Civil, tem mostrado que seu fôlego vai além da Câmara Municipal. No PP por enquanto, mas com o ouvido atento aos convites partidários, ele ensaia um passo maior em 2026. Defende a segurança pública como quem vive o chão da realidade — porque vive mesmo —, impulsionando projetos, moções e debates que ecoam forte na categoria. Já caiu na estrada, visitando colegas da capital e do interior, levando sua voz e ouvindo as dores da classe. Lotado na Central de Polícia, conhece o palco e o bastidor — e parece pronto para ampliar o palco.

Diárias na Assembleia: três dias, 492 motivos para viajar
Em apenas três dias, a Assembleia Legislativa de Rondônia distribuiu 492 diárias. Quase dá para montar um tour oficial: internacional, nacional, regional — escolha o destino. Virou festa sem música, mas com muito carimbo no passaporte funcional. E o povo? Ah, o povo… esse assiste tudo em silêncio, como quem acha normal que o plenário vire agência de viagens. Quando ninguém reclama, a fila do check-in segue andando.

Léo Moraes e o eterno guarda-chuva remendado
O prefeito Léo Moraes termina o ano entre chuvas intensas e desculpas reincidentes. Porto Velho alaga, reclama, respira fundo… e o prefeito repete que a culpa é da gestão anterior. Só que em 2026 essa sombra se dissipa: PPA e LDO carregam sua assinatura, sem herança para apontar. Enquanto isso, a cidade alterna entre buracos, festas e o jeitinho de esquecer os problemas quando o som do palco municipal sobe. No fim, seguimos caminhando sob a chuva, com um guarda-chuva que já deveria ter sido trocado.