Arte de Rondônia na voz de Gabriê abrilhanta evento dos 40 anos da Constituição Estadual

Arte de Rondônia na voz de Gabriê abrilhanta evento dos 40 anos da Constituição Estadual


Evento cultural foi prestigiado por representantes das Câmaras Municipais

Porto Velho, RO - O Salão nobre do Palácio Marechal Rondon, sede da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (Alero), nesta terça-feira (21), se transformou no palco em que a arte regional na voz da cantora renomada Gabriê, abrilhantou o evento alusivo às comemorações dos 40 anos de promulgação da Constituição Estadual. A artista rondoniense que participou do The Voice Brasil em 2018, neste ano de 2023, concorreu ao Prêmio Multishow.

Com um repertório rico na temática regional tocou na emoção do público presente através das letras das músicas autorais: Até onde eu posso chegar, Saudade de casa, Alô alô marciano, O sol da Bahia, Tarde em Itapuã, Magia leonina, Versos de jasmim, Porque era e Eterna. Na apresentação, também tocou sucessos marcantes da Música Popular Brasileira (MPB): O bêbado e o equilibrista, Não deixa o samba morrer e Trem das onze.


Cantora também apresentou trabalhos autorais (Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO)

Em relação à temática das atividades, iniciada na segunda-feira (20) no Plenário Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos, “Somos parte dessa história. Somos todos rondonienses”. Gabriê considera muito importante esse tipo de programação, onde a arte está presente.

“Esse entrelaçar da Assembleia com a arte do nosso lugar, da nossa região, é extremamente importante porque potencializa a nossa voz. A arte é o que apresenta a gente para o resto do país, é o que apresenta a gente para o mundo. Essa valorização é muito necessária, quando o estado se entrelaça com a arte valoriza ela e é um estado mais forte, é um estado realmente mais rico e que se apropria do que ele tem”.

Dentre os sucessos do artista, a mensagem da música Até onde eu posso chegar, pode ser feita um paralelo entre a sua trajetória pessoal e o caminho que foi e será percorrido pelo Parlamento levado pelos ventos do norte. Isso, com a compreensão de que a letra se refere às conquistas futuras, mas fala muito sobre o agora também.

Segundo ela, “Fala sobre o lugar que eu estou, não necessariamente um lugar que eu quero chegar, mas é o caminho que a gente percorre. Então, o caminho que eu percorro através da arte, eu quero estar sempre nele”.

No tocante a cápsula do tempo, em que representantes de instituições de ensino, elaboraram redações com o tema “Um olhar sobre o futuro do Legislativo”, trabalhos que serão conhecidos daqui a 40 anos. A compositora revela uma visão futurista de si mesma.

“Eu vou ter 65 anos, que maravilha. Ah! Eu espero estar cantando e sendo feliz, ainda, com a minha música e a minha arte. Espero que essa cápsula do tempo revele isso e que eu tenha essa mesma paixão, esse mesmo vigor, assim, como muitos artistas que eu admiro que chegam nessa idade e fazem o seu trabalho de uma forma brilhante como Maria Bethânia, Gal fez e Rita Lee até o fim.

Vereadoras

O evento cultural foi prestigiado por representantes das Câmaras Municipais, os quais vieram participar da inauguração da Sala dos Vereadores e da Homenagem aos decanos que construíram e construíram a história do estado. Para a vereadora Eliane Barbosa (MDB) de Novo Horizonte do Oeste, a apresentação da artista foi maravilhosa: “Que cantora abençoada, Deus abençoe o evento, tudo maravilhoso”. No entendimento da vereadora Marilza Viana (PP) de Alta Floresta do Oeste, o trabalho da artista é gratificante: “É o nosso estado de Rondônia, saber que está sendo levado para todo o Brasil, isso é muito bom”.

Artes visuais

Uma exposição de artes visuais também pode ser contemplada no hall de entrada da Casa de Leis, até a próxima sexta-feira (24). A artista Pi Suruí, em uma técnica de preto e branco, apresenta as obras de temáticas: Mulheres Pirahã (2022), Protagonismo (2022), Resistência (2022) e Conexão (2022).

O artista Flávio Dutka com a técnica errada sobre tela, disponibiliza as obras: Piracema, Paisagens e Natureza morta. Em estilo semelhante ao de Dutka, a artista Maria Miranda, aborda a Arte Abstrata e o Pôr do sol do Madeira. Por sua vez, o artista Maurício Valladares apresenta a Amazônia Líquida, em impressão Fine Art com pigmento mineral sobre tela de poliéster.

Fonte: ALE/RO


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