Ele foi condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo em 19 de janeiro
PORTO VELHO, RO - Os pedidos de extradição e de prisão internacional de Robinho e Ricardo Falco, condenados em última instância no dia 19 de janeiro, a 9 anos de prisão por estupro coletivo, estão cada vez mais próximos de chegarem no Brasil.
Ambos foram enviados na manhã desta terça-feira (15), pela Procuradoria de Milão ao Ministério da Justiça da Itália. A informação foi confirmada à CNN por uma fonte da procuradoria.
Os pedidos foram assinados pela procuradora Adriana Blasco na noite desta segunda (14). Blasco, que trabalha no departamento de execução de penas, recebeu o caso dos brasileiros no final de janeiro, 12 dias após a Corte de Cassação, terceira e última instância da justiça italiana, ter confirmado a condenação de Robinho e Falco por terem participado a um estupro em grupo em 2013, numa boate de Milão, na Itália.
Durante a investigação do caso, o promotor Stefano Amendola, que também foi o responsável pela denúncia em primeira instância no Tribunal de Milão, havia pedido uma medida de prisão cautelar para o atacante e o amigo por risco de fuga, mas não foi concedido.
Além de Robinho e Falco, outros quatro homens também teriam participado da violência, mas como não foram encontrados durante as investigações, a justiça italiana abriu um outro processo para eles que se encontra atualmente suspenso.
Próximo passo é o envio dos pedidos às autoridades brasileiras
O próximo passo no rito de procedimento é o envio dos pedidos às autoridades brasileiras pelo departamento de Cooperação internacional do Ministério da Justiça italiano.
Os pedidos serão enviados mesmo diante da certeza de que Robinho e Falco não serão entregues para cumprir pena na Itália por conta da Constituição brasileira, que não permite a extradição de seus cidadãos.
Diante de uma negativa das autoridades do Brasil, a Itália ainda pode pedir que os dois cumpram suas penas de prisão em uma penitenciária brasileira.
Com o pedido de prisão internacional, Robinho e Falco não poderão mais viajar para o exterior, pois seus nomes serão incluídos na lista vermelha de procurados pela Interpol.
O próximo passo no rito de procedimento é o envio dos pedidos às autoridades brasileiras pelo departamento de Cooperação internacional do Ministério da Justiça italiano.
Os pedidos serão enviados mesmo diante da certeza de que Robinho e Falco não serão entregues para cumprir pena na Itália por conta da Constituição brasileira, que não permite a extradição de seus cidadãos.
Diante de uma negativa das autoridades do Brasil, a Itália ainda pode pedir que os dois cumpram suas penas de prisão em uma penitenciária brasileira.
Com o pedido de prisão internacional, Robinho e Falco não poderão mais viajar para o exterior, pois seus nomes serão incluídos na lista vermelha de procurados pela Interpol.
Fonte: CNN Brasil
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