Estudo analisou 19,4 milhões de vínculos trabalhistas em empresas com 100 ou mais funcionários.
A remuneração média das mulheres é de R$ 3.908,76, enquanto a dos homens chega a R$ 4.958,43.
Os principais fatores apontados pelas empresas para justificar a diferença salarial, segundo o estudo, são o tempo de experiência na empresa (78,7%), as metas de produção (64,9%) e o plano de cargos e salários ou carreira (56,4%).
Entre 2023 e 2025, a proporção de mulheres ocupadas subiu de 40% para 41,1%, representando um aumento de 7,2 milhões para 8 milhões de trabalhadoras.
“Apesar do aumento, se a massa de rendimentos acompanhasse a participação feminina no mercado, seriam adicionados R$ 92,7 bilhões à economia” diz o governo.
No mesmo período, aumentou em 6,4% o número de empresas com diferença salarial de até 5% entre homens e mulheres, de 16,7 mil para 17,8 mil.