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Agronegócio em Rondônia vive fase de crescimento, mas precisa de infraestrutura, diz empresário Adelio Borafaldi

Agronegócio em Rondônia vive fase de crescimento, mas precisa de infraestrutura, diz empresário Adelio Borafaldi

 

Em entrevista ao jornalista Robson Oliveira, no blog Resenha Política, empresário destaca boom do agro, necessidade de estradas e pontes de concreto, conectividade no campo e potencial logístico com rota chinesa pelo Peru

Porto Velho, RO - O agronegócio em Rondônia está em franca expansão, mas o avanço exige infraestrutura à altura. A avaliação é do empresário Adelio Borafaldi, em entrevista ao jornalista Robson Oliveira, no blog Resenha Política. Segundo ele, a produção agrícola e a cadeia produtiva “seguem bombando”, com o estado vivendo “um momento de crescimento”, porém é preciso “crescer de forma estruturada”.

Para Borafaldi, a iniciativa privada tem avançado mais rápido que o poder público. “No agronegócio, é estrada e é ponte: não dá mais para ser de madeira, tem que ser de concreto. A estrada não pode ter seis metros, tem que ter doze por causa das máquinas.

A estrutura viária precisa ser respeitada”, disse. Ele também ressaltou a deficiência de conectividade no campo: “Ainda há muitas áreas de fazendas sem sinal. Ainda bem que temos a Starlink, que fez um bem enorme para Rondônia e para o mundo.”

Logística internacional e novo hub em Porto Velho

Borafaldi vê como inevitável a passagem de investimentos chineses por Rondônia, com a rota de exportação pelo Peru e o uso do modal ferroviário. “Não tenho dúvida que vai acontecer. Com a briga tarifária com os Estados Unidos, a China não quer usar mais o Canal do Panamá”, afirmou.

Ele citou a construção de um grande porto no litoral peruano e falou em “inversão logística”: soja rondoniense segue para o Pacífico e, no retorno, chegam insumos para o Polo Industrial de Manaus. “Porto Velho tende a se tornar um grande hub de importação de produtos.”

Expansão da soja em áreas já abertas

Segundo o empresário, a soja já está presente em 42 municípios de Rondônia, ocupando áreas degradadas, sem avanço sobre desmatamento recente. “A soja entrou para usar aquele espaço que nem servia mais para o gado”, disse.

Boiada maior que a população

Borafaldi destacou a força da pecuária: Rondônia teria cerca de 18 milhões de cabeças de gado para uma população aproximada de 1,6 a 1,7 milhão de habitantes. “Tem mais boi do que gente”, resumiu. Ele lembrou que o estado é o sexto em produção de carne bovina no Brasil e o quinto em exportação, já que consome apenas 30% do que produz.

“Precisamos exportar 70% da nossa carne.” Entre os frigoríficos, citou a presença da JBS e o ritmo de abate na região: “O Gonçalves, de Ouro Preto e de Jaru, está batendo próximo de três mil animais por dia.”

Por que isso importa

  • Agro em alta: Rondônia vive ciclo de crescimento no campo, puxado por soja e pecuária.
  • Gargalos: estradas mais largas, pontes de concreto e internet no campo são urgentes.
  • Oportunidade logística: rota pelo Peru pode transformar Porto Velho em hub de importação e exportação.
  • Balança positiva: estado exporta a maior parte da carne e amplia a presença da soja em áreas já abertas.

Confira a entrevista completa:




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