Governador Marcos Rocha permanece em Israel e não integra grupo de autoridades brasileiras que deixaram o país

Governador Marcos Rocha permanece em Israel e não integra grupo de autoridades brasileiras que deixaram o país


Enquanto parte da comitiva brasileira cruzou a fronteira rumo à Jordânia, governador de Rondônia e equipe seguem abrigados em Israel aguardando instruções

Porto Velho, RO - Na manhã desta segunda-feira (16), um grupo formado por 12 autoridades brasileiras deixou Israel com destino à Jordânia, em meio à escalada do conflito no Oriente Médio. No entanto, o governador de Rondônia, Coronel Marcos Rocha, não está entre os integrantes da comitiva que conseguiu deixar o território israelense.

Marcos Rocha viajou ao país a convite do governo israelense para participar de um evento internacional sobre inovação em segurança pública. A programação incluía visitas técnicas a empresas e startups do setor, mas teve que ser suspensa após o agravamento do confronto entre Israel e Irã.

De acordo com informações apuradas pela GloboNews e pelo g1, autoridades dos estados do Rio de Janeiro, Paraíba, Minas Gerais, Goiás, entre outros, cruzaram a fronteira terrestre entre Israel e Jordânia, mas nenhum representante de Rondônia aparece na lista oficial de saída.

Atualmente, pelo menos 41 representantes brasileiros continuam em solo israelense, conforme levantamento feito pela Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal na noite de sexta-feira (13). O grupo aguarda orientações para um possível retorno ao Brasil.

A equipe de Rondônia que permanece em Israel junto ao governador é composta pelos seguintes membros:

  • Augusto Leonel de Souza Marques – Secretário de Integração
  • Valdemir Carlos de Góes – Secretário-chefe da Casa Militar
  • Maricleide Lima da Fonseca – Chefe de Agenda do Governador
  • Rute Carvalho Silva Pedrosa – Chefe de Gabinete
  • Renan Fernandes Barreto – Chefe de Mídias

Em contato anterior com a Rede Amazônica, o governador Marcos Rocha informou que está abrigado em um bunker fornecido pelo governo israelense, em uma área considerada mais segura e distante dos principais alvos. Ele afirmou que o espaço aéreo do país foi fechado no mesmo dia em que sua comitiva se preparava para deixar Israel, impossibilitando a viagem.

A situação segue incerta, e não há previsão oficial para a liberação de voos ou rotas de saída do país. Enquanto isso, Marcos Rocha e sua equipe seguem em contato com autoridades locais e aguardam novas instruções.

A Rede Amazônica tentou novo contato com os representantes de Rondônia nesta segunda-feira, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.
Conflito entre Israel e Irã

Os ataques entre Israel e Irã intensificaram-se desde a última sexta-feira (13), quando forças israelenses bombardearam alvos iranianos, resultando na morte de dois importantes líderes militares do Irã. Em resposta, o governo iraniano lançou dezenas de mísseis balísticos contra Israel, deixando dezenas de feridos.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, declarou que Israel "cometeu um grande erro" e provocou uma guerra. A tensão segue alta, com novas explosões sendo registradas nesta segunda-feira (16) em Tel Aviv e Jerusalém.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país pode se envolver no conflito, embora, segundo ele, ainda não esteja diretamente envolvido. Ele também teria vetado um plano do governo israelense para eliminar o líder supremo iraniano.

Até o momento, o Ministério da Saúde do Irã contabiliza 224 mortos, enquanto Israel registra 22 mortes desde o início dos confrontos.

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