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Comissão do Senado aprova texto de projeto de lei sobre Inteligência Artificial

Comissão do Senado aprova texto de projeto de lei sobre Inteligência Artificial

Texto foi aprovado em votação simbólica após acordo entre os parlamentares; discussão vai agora ao plenário da Casa


Votação simbólica aconteceu nesta quinta – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Porto Velho, RO - A Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial (CTIA) aprovou, nesta quinta-feira 5, o texto do projeto de lei que pretende regulamentar o uso da Inteligência Artificial (IA) no Brasil. O assunto segue agora para o plenário da Casa.

O texto, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi aprovado em votação simbólica na comissão, destravando, enfim, uma discussão que se arrastava desde dezembro do ano passado.

A comissão que aprovou o texto nesta quinta foi criada especialmente para analisar o tema. Devido à falta de acordo entre os parlamentares e ao forte lobby das big techs, além das eleições municipais neste ano, a votação foi ficando para o fim da fila.

“Só não defende a integridade da informação quem manipula notícias falsas. Acreditamos que a sociedade brasileira dará um basta à irresponsabilidade no uso indevido das informações em ambiente digital e defenderá firmemente o respeito aos direitos daqueles que transformam as durezas e desafios de nossas vidas em arte criativa em qualquer meio tecnológico”, disse o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente do colegiado.

O texto aprovado, que teve relatoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), foi modificado nas últimas semanas após pressão da bancada de extrema-direita e das empresas do setor tecnológico.

Entre as críticas ao projeto original de Pacheco estão possíveis aumentos do custo da cadeia econômica da IA por conta das regulações previstas. O acordo diminuiu algumas travas regulatórias, com foco em pontos de impacto na vida humana, destacando as tecnologias consideradas de “alto risco”.

Também foi determinada uma diferenciação entre startups e micro e pequenas empresas.

Fonte: Carta Capital
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