Profissionais de saúde de todo o Estado participam do curso
Porto Velho, RO - Com o objetivo de reforçar as ações de vigilância, prevenção, monitoramento e controle das hepatites virais, o governo de Rondônia fez o lançamento da pré-campanha “Julho Amarelo”, mês dedicado às ações antecipadas durante o mês de junho, que se estenderão ao mês de julho, alusivo à campanha de conscientização e prevenção das hepatites virais, que é uma inflamação do fígado, causadas pelos vírus A, B, C, D e E. O evento foi realizado no endereço, Avenida Governador Jorge Teixeira, n° 491 – Bairro Nossa Senhora das Graças, na terça-feira (21), em Porto Velho.
O evento, organizado pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), inclui a capacitação em manejo clínico do HIV e reúne, até sexta-feira (24), profissionais da área da saúde de todas as regionais do órgão, representando todos os municípios do Estado.
DIAGNÓSTICOS
A pré-campanha reforça sobre sintomas, formas de transmissão e a importância do diagnóstico através de testes rápidos para hepatites B e C, e prevenção através da vacinação contra hepatite B, pontos centrais da campanha.
Entre os palestrantes convidados estavam especialistas como a médica infectologista, Marcela Vieira Freire, consultora da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), atuando como assessora técnica do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs (DATHI) do Ministério da Saúde. A médica apresentou um panorama sobre a situação do HIV no Brasil, os desafios e avanços em tratamentos e terapias.
Durante a cerimônia de abertura, o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima deu as boas-vindas aos participantes, destacou a qualidade técnica e profissional dos palestrantes e fez um breve relato sobre o sucesso que vem alcançando o projeto, o qual a Agência desenvolve junto aos municípios, para a eliminação da transmissão vertical de doenças como HIV, hepatites virais B e C e sífilis.
PREVENÇÃO
A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) durante a gestação, parto, e em alguns casos, durante a amamentação. Segundo o projeto, todas as gestantes e seus parceiros sexuais devem ser investigados durante o pré-natal e no momento do parto.
“Esse é um projeto grande e de importância para o estado. Um dos aliados nesse projeto, é o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), espaço de acolhimento humanizado. É um trabalho feito por muitas mãos, e que deve ser reconhecido”, disse o diretor-geral da Agevisa.
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