Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
Porto Velho, RO - O mercado físico do boi gordo segue pressionado nesta semana.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios sugere a intensificação desse movimento no curto prazo, em linha com a posição bastante confortável das escalas de abate.
O preço da carne no atacado também gera estímulo à manutenção da pressão de queda. Como fator de suporte aos preços é necessário citar a boa capacidade de retenção neste momento.
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Os boatos envolvendo a China não impactaram nas negociações no mercado físico durante o dia, diferente do ocorrido nos futuros de boi gordo na B3
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi permaneceram em R$ 275 .
Em Minas Gerais, os preços fecharam em R$ 278.
Da mesma forma, em Dourados (MS), a cotação se manteve R$ 257.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 252.
Já em Goiânia (GO), a arroba está em R$ 270.
Boi: mercado atacadista
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De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda inspira cuidados, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês.
“Além disso, as demais carnes permanecem mais competitivas na comparação com a carne bovina. Ele ressaltando que a descapitalização da população remete a um consumo mais amplo de proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e do ovo”, destaca o comentarista.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14 por quilo. Já a ponta de agulha ficou com preço de R$ 14,50.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20 por quilo.
Fonte: Por Agência Safras
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