Investigação sobre o funcionamento da plataforma expôs nesta quinta-feira (8) que alcance de tuítes era restringido por escolha arbitrária. Reprodução
Porto Velho, RO - Mais um capítulo da série de revelações da caixa preta do Twitter, escândalo conhecido como Twitter Files, se desenrolou nesta quinta-feira (8).
Investigação divulgada pela jornalista Bari Weiss em seu perfil mostra que funcionários da plataforma mantém uma “lista negra” de contas. Eles restringiam o alcance dos tuítes delas por escolha arbitrária.
“Uma nova investigação #TwitterFiles revela que equipes de funcionários do Twitter constroem listas negras, evitam que tweets desfavorecidos se tornem tendências e limitam ativamente a visibilidade de contas inteiras ou até mesmo tópicos de tendências – tudo em segredo, sem informar os usuários”, afirmou Weiss.
“O Twitter já teve a missão de ‘dar a todos o poder de criar e compartilhar ideias e informações instantaneamente, sem barreiras’. Ao longo do caminho, no entanto, barreiras foram erguidas”, acrescentou.
Segundo a jornalista, com base em “múltiplas fontes de alto nível”, essa prática de restrição de alcance de tuítes era chamada por funcionários e executivos do Twitter como “filtragem de visibilidade” (VF, do inglês Visibility Filtering).
Além de restringir o alcance de tuítes, o VF também permite bloquear pesquisas de usuários individuais e impedir que postagens de usuários selecionados apareçam na página de tendências. “Tudo sem o conhecimento dos usuários”, disse Weiss.
Musk compartilhou as publicações da jornalista e comemorou a revelação em um tuíte: “Twitter Files, Parte Dois”.
No primeiro episódio da série de revelações, no sábado (3), documentos internos mostraram como a campanha democrata foi privilegiada na disputa pela Casa Branca.
Fonte: O Antagonista
0 Comentários