ICMBio libera abate de jacaré na Reserva Extrativista (RESEX) Lago do Cuniã

ICMBio libera abate de jacaré na Reserva Extrativista (RESEX) Lago do Cuniã


Cota para abate anual não pode ultrapassar de 70% para a espécie Jacaré-açu e 30% para Jacaré tinga. Objetivo é controlar a quantidade de maneira sustentável.

Porto Velho, RO - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, liberou o abate de jacaré na Reserva Extrativista (RESEX) Lago do Cuniã, em Porto Velho. A liberação aconteceu na última terça-feira (18).

De acordo com o documento, a cota de abate é de 900 jacarés machos com tamanho entre 1,60 m a 2,80 m. Além disso, a cota para abate anual não pode ultrapassar de 70% para a espécie jacaré-açu e 30% para jacarétinga.

A carne é vendida em seis tipos de cortes: coxa e sobrecoxa, filé da calda, filé do lombo, lombo, ponta da costela e isca.

Segundo especialistas, os animais têm ameaçado a comunidade e os peixes, sendo a pesca a principal fonte de renda da região. O controle de forma sustentável também incentiva o empreendedorismo coletivo.

Em 2012, a comunidade tinha uma população estimada de 36 mil jacarés das espécies açu e jacaretinga, segundo o Instituto.

Em ofício, ficou estabelecido que a Cooperativa de Pescadores, Aquicultores, Agricultores e Extrativistas da RESEX Lago do Cuniã (COOPCUNIÃ) deve providenciar tanto a regularização quanto o licenciamento ambiental para o frigorífico ser autorizado para iniciar o abate no ano de 2023.

Lago do Cuniã

O Lago do Cuniã faz parte de uma Reserva Extrativista, criada em 1999. Há anos, mais de 80 famílias trabalham com o abate de jacaré.

Para chegar ao lago, é preciso descer o rio Madeira, no sentido do Amazonas. A certa altura, dobra-se a esquerda no igarapé que dá acesso ao Cuniã.

Fonte: G1/RO

Postar um comentário

0 Comentários