“Ela tem que morrer, ela tem que morrer”

“Ela tem que morrer, ela tem que morrer”



Testemunhas relatam detalhes de morte covarde de jovem por uma mulher grávida

PORTO VELHO, RO - O juízo da 2ª. Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho manteve a prisão de Vitória Pinheiro Alves de Lima, de 19 anos, acusado de matar com uma facada nas costas, a vítima Jéssica Alves Rodrigues, de 20, na noite de 4 de outubro de 2021, no bairro Aponiã. Os advogados alegam que Vitória está com gravidez de risco, além de ser réu primária e não ter antecedentes.

Apesar de ostentar uma ´ficha limpa´, o Juízo considerou grave a ação da acusada no assassinato da vítima, que não teve tempo de se defender diante de um ataque brutal que sofreu, segundo relatório da Polícia Civil, baseado em interrogatório de testemunhas. Jéssica morreu com uma facada nas costas e morreu antes de receber atendimento na UPA Leste.

Um dos detalhes que contrasta com a primariedade da acusada é a forma como agiu: a vítima estava de costa quando foi atacada e, mesmo lutando para fugir não foi esfaqueada outras vezes, não fosse pela intervenção das testemunhas. Enquanto as testemunhas lutavam para socorrê-la, a acusada ainda gritava: “ela tem que morrer, ela tem que morrer”.

Segundo a Polícia Civil, a acusada agiu com emprego que impossibilitou a defesa da vítima. Jéssica e o namorado foram até o local para cobrar uma dívida do marido da acusada, relativa à venda de uma motocicleta. Enquanto os dois conversavam, Jéssica estava de costas, quando a acusada agiu furtivamente, lhe golpeando pelas costas.

Veja o relato do namorado da vítima, feito à Polícia, no exato momento da agressão:

“(...) Em dado momento, enquanto eu contava o dinheiro, minha mulher gritou e olhei pra trás quando a vi caindo no chão e se levantando e correu pra rua pedindo socorro e me disse “nego, me socorre porque fui esfaqueada”. Vi a faca na mão de VITÓRIA que estava se preparando pra dar mais facadas enquanto minha esposa tentava correr, sendo que REBECA estava lutando com JÉSSICA no corredor visando segurá-la e agredi-la enquanto VITÓRIA tentava dar mais facadas”.

Segundo o Juízo, a manutenção da prisão da acusada é necessária para que ela não volte a fugir, a exemplo do que fez, no dia do crime, quando se foragiu na casa de parentes.


Fonte: Redação

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