Pesquisa mostra se Lula ganha ou perde apoio com Alckmin de vice

Pesquisa mostra se Lula ganha ou perde apoio com Alckmin de vice

 

Levantamento do Instituto Ideal também testa chapas de Sérgio Moro com Joaquim Barbosa; Moro com Doria e Jair Bolsonaro com Damares Alves ou Hamilton Mourão


Porto Velho, RO - A possível escolha de Geraldo Alckmin como vice da chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2022 tem saldo mais negativo do que positivo, mostra pesquisa Ideia/Exame divulgada nesta sexta-feira, 10. Para 48% dos entrevistados, a presença do tucano diminuiria as chances de voto em Lula, enquanto 35% responderam que uma dobradinha com o ex-governador de São Paulo encorajaria o voto no petista.

Como mostrou o Estadão, a última edição da pesquisa Genial/Quaest apontou que um eventual palanque com Lula e Alckmin não deve mudar a ideia dos eleitores que hoje se inclinam a votar em Sérgio Moro (Podemos) ou em Ciro Gomes (PDT) em 2022.

O petista e o tucano vêm articulando um palanque conjunto desde julho. De saída do PSDB, o ex-governador paulista ainda deve definir qual será seu novo partido antes de avançar nas tratativas com o ex-presidente. A expectativa de Lula é que uma dobradinha com Alckmin confira mais amplitude à sua candidatura ao conquistar eleitores menos inclinados à esquerda.

Nas palavras do ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), um dos entusiastas do acordo, a união poderia garantir a vitória do petista "já no primeiro turmo", afirmou o socialista em entrevista ao Broadcast Político. O PSB teria sua própria pesquisa a respeito do mesmo assunto; mas nenhuma das sondagens disponíveis até aqui sinalizam essa hipótese.
Chapa Doria/Moro

No âmbito da "terceira via", uma chapa liderada por João Doria (PSDB) com o ex-juiz Sérgio Moro na vice tem percepção positiva de 12% dos entrevistados e negativa de 43%. É incerto se ambos se unirão no mesmo projeto, à medida que nenhum deles admitiu abrir mão da cabeça de chapa até o momento. Em entrevista ao Estadão, o governador de São Paulo afirmou que a possibilidade de um palanque conjunto será discutida em abril.

Uma chapa com Sergio Moro, presidente, e Joaquim Barbosa (PSB), vice, por sua vez, é bem vista por 24% dos entrevistados e desaprovada por 46%. Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Barbosa atuou a condução dos processos do mensalão. Como mostrou o Estadão, até aqui, o ministro não deu sinais de que estaria disposto a entrar na disputa.

A reeleição de Jair Bolsonaro (PL) presidente com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves como vice é rejeitada por 58% e aprovada por 26%. Já a chapa que está atualmente no Planalto, Bolsonaro e Hamilton Mourão, tem apoio de 22% e rejeição de 57%.

A pesquisa Ideia Data foi divulgada pela revista Exame ouviu 1.200 pessoas com margem de erro 3% para mais ou para menos; entre as principais conclusões, aponta que 51% avaliam a gestão Jair Bolsonaro como ruim ou péssima e 53% desaprovam a maneira como o mandatário lida com o cargo. Além disso, 47% dos evangélicos aprovam o presidente da República, ante 30% dos católicos.

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